Todo verso que canto é triste
Mas bem sei que só canto quando estou em solidão
Canto um canto sozinho
Meu violão desencanta
À mercê do teu encanto!
Quando me vi chorando a beira do teu beijo
Meu amor que medo!
O meu desejo por tua boca tirava o sossego!
Meus dedos não mensuravam o desastre que seria...
Teus beijos minha guia...
Submeteriam-me eternamente a escravidao, tua escravidao...
Sagrada sereia indecisa...
Tudo o que sei, é que lhe preciso
boa noite, solidão!
Boa noite, solidão!
Já me aguardavas no meu leito
Para acompanhar-me na noite?
Do que devemos falar,
De devaneios, sonhos, ou paixão?
Boa noite, solidão!
Amiga incerta e vã...
Acaricia-me as lágrimas e se deleita em meu divã.
Queres desabafar, rir, chorar,
Aconselhar-me ou calar-me?
Boa noite, solidão!
Queira ao menos me ouvir agora,
Já que vieste de fora, para deitar-se comigo!
Seja de certo meu ombro amigo
Ouça minhas palavras, distinta senhora!
Algo maltrata meu peito
Flores denominadas amor!
O que fazer nesta hora, em que tudo se torna distante
E o que mais me parece constante és tu, solidão?
Leva consigo meu peito
E este amor que nem mesmo sei direito
Se posso chama-lo de amor!
E agora, de tristeza, fechei meus olhos
Boa noite, solidão!
Débora Santos
todos os direitos reservados
Já me aguardavas no meu leito
Para acompanhar-me na noite?
Do que devemos falar,
De devaneios, sonhos, ou paixão?
Boa noite, solidão!
Amiga incerta e vã...
Acaricia-me as lágrimas e se deleita em meu divã.
Queres desabafar, rir, chorar,
Aconselhar-me ou calar-me?
Boa noite, solidão!
Queira ao menos me ouvir agora,
Já que vieste de fora, para deitar-se comigo!
Seja de certo meu ombro amigo
Ouça minhas palavras, distinta senhora!
Algo maltrata meu peito
Flores denominadas amor!
O que fazer nesta hora, em que tudo se torna distante
E o que mais me parece constante és tu, solidão?
Leva consigo meu peito
E este amor que nem mesmo sei direito
Se posso chama-lo de amor!
E agora, de tristeza, fechei meus olhos
Boa noite, solidão!
Débora Santos
todos os direitos reservados
sábado, 29 de janeiro de 2011
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
Porta Incerta...
Eu ia passando, quando percebi a tua porta entreaberta
logo soube que aquela entrada, doce entrada incerta
Levaria o que restava do meu peito de poeta.
Simulei um sorriso
Um olhar indeciso
E até mesmo um beijo que foi preciso.
Sussurrei um nome que era o teu
E jurei que se tu quisesses seria eu
Eu o homem que adoçaria teu favo de mel
Eu, seria eu, o homem que te acariciaria!
Eu! Seria eu e e somente eu, o homem que lhe beijaria!
Na penumbra, eu...
O lábio meu...
Eu já sabia desta porta incerta
Pobre de mim tolo poeta.
Crer nuns olhos de borboleta
Que me olhariam e me deixariam
Naquela véspera.
logo soube que aquela entrada, doce entrada incerta
Levaria o que restava do meu peito de poeta.
Simulei um sorriso
Um olhar indeciso
E até mesmo um beijo que foi preciso.
Sussurrei um nome que era o teu
E jurei que se tu quisesses seria eu
Eu o homem que adoçaria teu favo de mel
Eu, seria eu, o homem que te acariciaria!
Eu! Seria eu e e somente eu, o homem que lhe beijaria!
Na penumbra, eu...
O lábio meu...
Eu já sabia desta porta incerta
Pobre de mim tolo poeta.
Crer nuns olhos de borboleta
Que me olhariam e me deixariam
Naquela véspera.
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