Eu ainda menino já não sabia o que era ser puro
Eu tinha um espinho furando minha carne
Apenas quisera apanhar algumas das rosas
E restou-me somente pontiagudos espinhos de veneno e dor
Minha carne esta doendo!
minha alma esta doendo!
Meu espectro em milhões de pedacinhos...
abaixei-me para junta-los, mas estão espalhados!
E alguns pequeninos se perderam!
Pobre de mim, pobre mim...
Que barco não tenho porto!
Que flor não tenho vaso!
Que boca não tenho sorriso
Desfiando em fios
Minha alma grita
calma! alma minha...
Com meus olhos pesados de tantos pecados
lágrimas incessantes molham minha face
Meu derradeiro olhar
apenas clama!
Chorando de pena de si mesmo!
Quão profundo pode ser a dor, a tristeza a solidão.