Da minha boca escorria palavras doces
Como se fosse mel de abelha
na minha boca farta de dentes
Faltava meu riso inerente
De amante descontente
Havia chorado ainda há pouco
Enquanto lhe explicava
O quanto e tanto, eu lhe amava
E que ninguém lhe amaria como eu
E estas coisas que diz-se quando se quer de volta
O ser que foi seu.
Eu a olhei ainda há pouco,
E tu tinhas os mesmos olhos
Aqueles que me amaram um dia
Varias noites, na mesma cama
Eu quase desesperado, sussurrava pra não gritar!
Porque teus olhos deixaram de me amar?
Se meus olhos cegos de paixão
Viam a escuridão da tua sanidade e certeza!
Eu sabia que tinhas o direito de partir
Por tudo que não fiz direito contigo
Roubei varios dos teus lindos sorrisos
E os troquei por lágrimas cruas
Oh! Meu amor
Eu não devia te-la feito chorar
Se podia e sabia, fazê-la feliz...
Teus olhos tao bonitos
Corriam entre meus dois olhos e fugiam
Eu a amava, ao mesmo tempo que não sabia amar
Hoje nesta madrugada de agosto
11 de agosto
Eu sorri e chorei ao beijar teu rosto
Jurei entre lagrimas que estava disposto
A traze-la de volta!
Mas meu amor,
Eu sei que isso não posso
Pois este insano amor que lhe devoto
Que é teu que é nosso
Não lhe faz o bem que mereces e que denoto.
Este poeta não soube desenhar com fatos
O que desenha tanto com palavras